quarta-feira, 6 de abril de 2011

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Atenção Alunos

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Ano Bissexto (Geografia)

O ano bissexto é aquele que possui um dia a mais do que os outros anos que posuem  365 dias. No calendário gregoriano, este dia extra é contado a cada 4 anos, sendo incluído sempre no mês de fevereiro, que passa a ter 29 dias. O ano bissexto acontece  porque o ano-calendário tradicionalmente utilizado  possui uma diferença em relação ao ano solar. Enquanto que no calendário tradicional  o ano dura 365 dias para se completar; no calendário solar, dura 365,25 dias.
Essa diferença de 0,25 corresponde a fração de  um quarto de um dia. Sendo assim, a cada quatro anos temos a diferença de um dia em relação ao calendário convencional e solar. Esse dia é justamente o que caracteriza o ano bissexto.

            Origem nome

O ano bissexto teve início no Egito em 238 a.C. Em 45 a.C. Entretanto, foi o imperador romano Júlio César quem trouxe a idéia do ano bissexto para o ocidente.
No antigo calendário romano, os dias recebiam nomes com base no ciclo lunar e um mês dividia-se em três seções separadas por três dias fixos: Calendas (lua nova), Nonas (quarto-crescente) e Idos (lua cheia). Os dias eram designados por números ordinais contados em ordem retrógrada em relação ao dia fixo subsequente, algo semelhante ao costume que temos em dizer um horário de 16:45h com sendo “15 para as 5”.
Desta forma o dia 3 de fevereiro, por exemplo, chamava-se “antediem III Nonas Februarii”, ou seja “três dias antes da Nona de Fevereiro” e o dia 24 de fevereiro chamava-se “antediem VI Calendas Martii” ou “antediem sextum Calendas Martii”, ou seja “sexto dia antes da Calendas de Março”.
O imperador romano Julio César ao fazer a introdução de mais um dia no ano, optou pelo o mês de fevereiro, e dentro deste mês escolheu por duplicar o dia 24, chamando-o de “antediem bis-sextum Calendas Martii” (De novo o sexto dia antes das Calendas de Março), surge então o nome “ bissexto”, que passou a designar o ano que tivesse este dia suplementar.
Júlio César escolheu o mês de fevereiro para adicionar um dia porque, além de ser o mês mais curto do ano, com 28 dias, também era  último mês do ano entre os romanos, e que por eles era considerado como um mês egativo. Desta forma a escolha por duplicar o dia 24, ao invés de ser introduzido o novo dia 29 (como atualmente fazemos) se deu por motivos supersticiosos.

                            
Como calcular um ano bissexto

A partir da introdução do calendário Gregoriano foram adotadas as seguintes regras:
1- Todo ano divisível por 4 é bissexto.
2- Todo ano quando divisível por 100 não é ano bissexto.
3- Mas, se o ano for também divisível por 400 é ano bissexto.

Outras formas de contar o tempo

Existem outras formas  de contar o tempo. Os chineses, por exemplo, baseiam seu calendário através dos movimentos da Lua e dividem o tempo em ciclos de 60 anos. Porém, o calendário gregoriano  foi escolhido para ser universal, reconhecido por todos os países.

Anos bissextos entre 1000 e 2020



1004      1008      1012      1016      1020      1024      1028      1032      1036      1040      1044      1048      1052      1056      1060    
1064      1068      1072      1076      1080      1084      1088      1092      1096      1104      1108      1112      1116      1120      1124    
1128      1132      1136      1140      1144      1148      1152      1156      1160      1164      1168      1172      1176      1180      1184    
1188      1192      1196      1200      1204      1208      1212      1216      1220      1224      1228      1232      1236      1240      1244    
1248      1252      1256      1260      1264      1268      1272      1276      1280      1284      1288      1292      1296      1304      1308    
1312      1316      1320      1324      1328      1332      1336      1340      1344      1348      1352      1356      1360      1364      1368    
1372      1376      1380      1384      1388      1392      1396      1404      1408      1412      1416      1420      1424      1428      1432    
1436      1440      1444      1448      1452      1456      1460      1464      1468      1472      1476      1480      1484      1488      1492    
1496      1504      1508      1512      1516      1520      1524      1528      1532      1536      1540      1544      1548      1552      1556    
1560      1564      1568      1572      1576      1580      1584      1588      1592      1596      1600      1604      1608      1612      1616    
1620      1624      1628      1632      1636      1640      1644      1648      1652      1656      1660      1664      1668      1672      1676    
1680      1684      1688      1692      1696      1704      1708      1712      1716      1720      1724      1728      1732      1736      1740    
1744      1748      1752      1756      1760      1764      1768      1772      1776      1780      1784      1788      1792      1796      1804    
1808      1812      1816      1820      1824      1828      1832      1836      1840      1844      1848      1852      1856      1860      1864    
1868      1872      1876      1880      1884      1888      1892      1896      1904      1908      1912      1916      1920      1924      1928    
1932      1936      1940      1944      1948      1952      1956      1960      1964      1968      1972      1976      1980      1984      1988    
1992      1996      2000      2004      2008      2012      2016      2020    

O Enigmático número 12345679 (Matemática)

Se multiplicarmos o número 12345679 por qualquer múltiplo de 9, entre 9 e 81, iremos obter um produto cujo algarismo que se repete é o próprio multiplicador dividido por 9.

12345679 x 9 = 111.111.111  (9 / 9 = 1)
12345679 x 18 = 222.222.222  (18 / 9 = 2)
12345679 x 27 = 333.333.333  (27 / 9 = 3)
12345679 x 36 = 444.444.444  (36 / 9 = 4)
12345679 x 45 = 555.555.555  (45 / 9 = 5)
12345679 x 54 = 666.666.666  (54 / 9 = 6)
12345679 x 63 = 777.777.777  (63 / 9 = 7)
12345679 x 72 = 888.888.888  (72 / 9 = 8)
12345679 x 81 = 999.999.999  (81 / 9 = 9)

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Você sabe usar os "PORQUÊS" (Português)


Por que -> normalmente usado no início de frases interrogativas. Pode ser substituído por pelo qual, pela qual, pelos quais, pelas quais, por que (qual) motivo.

Exemplos:

Por que você não fez a lição? = (Por qual motivo você não fez a lição?)

Por que temos de economizar água? = (Por qual motivo temos de economizar água?)

Não sei por que os jogadores estão discutindo. = (Não sei por que motivo os jogadores...)

Este é o motivo por que não fui à excursão. = (Este é o motivo pelo qual não fui...)

Por quê -> no fim de frases.

Exemplos:

Você não fez a lição. Por quê?

Estava triste sem saber por quê.

Muitos reclamaram das notas, mas não havia por quê.

Você não gosta de jiló, por quê?

Porque -> em respostas, para explicação ou causa. Pode ser substituído por, pois.

Exemplos:

Ele não fez a lição porque não a entendeu.

A aula foi cancelada porque não havia luz na escola.

Muitas plantas morrem porque não chove.

Falo muito porque gosto.

Porquê -> Sempre que houver o artigo o antes dele. Pode ser substituído por motivo, razão.

Exemplos:

Não sei o porquê desta bagunça.

Você não me explicou o porquê da sua falta.

Ainda bem que você me explicou os porquês da sua demissão.

Aprender o uso dos porquês é muito importante.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Atenção Alunos

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Um inseto muito curioso - o louva-a-deus


Este é um inseto de distribuição muito comum; pode ser encontrado nos jardins da maioria das casas, principalmente na periferia das cidades, nos campos e matas.
O seu nome vem da posição regular de repouso - a parte anterior do corpo levantada e os membros anteriores unidos, como que rezando (para Deus).
Seu corpo, de formas muito esquisitas, é a adaptado para permanecer camuflado confundindo-se com a vegetação (mimetismo) onde normalmente vive (o corpo fino, esverdeado, alongado e imóvel confunde-se com ramos de qualquer planta e as asas com as folhas).
Normalmente, alimenta-se de pequenos insetos (moscas, abelhas, gafanhotos, cigarras, etc.) que captura com suas patas dianteiras longas e que funcionam como uma eficiente pinça cheia de espinhos, que executa apreensões extremamente rápidas, que trazem a caça diretamente para a sua forte mandíbula.
Este inseto original tem cinco olhos ! Dois deles (olhos compostos) situados em pontos convencionais são capazes de acompanhar os movimentos de todo o que se mexe em seu redor. Os outros três, localizados na região da testa, existem para detectar variações de luminosidade e são importantes pois seus hábitos de vida são estreitamente ligados com a percepção da incidência de luz local a cada momento.
Quando dois machos encontram-se, e caso um deles não se retire rapidamente em fuga, acontece uma luta fatal para um deles. Esta pugna começa com os contendores na posição de guarda dos boxeadores. O vencedor mata e se alimenta do vencido e, de barriga cheia, dorme um bom sono em posição de reza.
Um fato incrível - no acasalamento, o macho serve de alimento para "sua amada". A fêmea agarra seu companheiro ("ex-companheiro") pelo pescoço, arranca e come sua cabeça - neste momento, podemos entender que ele literalmente "perdeu a cabeça por ela". Curiosamente, o "resto" do corpo do macho continua atuando para terminar a fecundação da fêmea - uma incrível realidade !! Terminadas as "núpcias", a fêmea esconde-se entre as folhas e vai "rezar".
Vamos tentar entender as implicações deste fato na biologia deste bichinho - em verdade, esta atitude da fêmea promove uma "adaptação" da espécie ao ambiente. Uma vez alimentada pelo corpo de seu parceiro ela permanece escondida (está nutrida até quase o momento da postura dos ovos) na vegetação evitando ser facilmente encontrada e devorada por pássaros, seus inimigos naturais. Mais - tudo indica que ao devorar a cabeça do macho, a atuação dos centros nervosos secundários abdominais restantes no parceiro fazem a fecundação ocorrer de forma muito mais efetiva (maior quantidade de sêmen é transferida para o corpo da fêmea) - pelos filhos, TUDO !.
No momento da postura, a fêmea deposita os ovos em uma ovoteca (recipiente que contém e protege os ovos) feita com várias camadas de espuma protetora expelida pela cuidadosa mamãe para manter os ovos fixados no galho de uma planta.
Cada um dos filhotes tem sua primeira fase de desenvolvimento no interior de um abrigo vermiforme. Saem de lá já com a forma de diminutos louva-a-deus.
Neste momento, muitos deles são devorados por seus predadores naturais: as formigas.
Em relação ao ecossistema do qual participa, este inseto compõe uma rede alimentar formada de centenas de alternativas de condução da energia que nele flui e assim a sua sobrevivência é importantíssima para todo um sistema de VIDA.
Os índios (tupis) chamam este curioso bicho de "emboici" - "mãe de cobra". A razão é a seguinte - no interior do abdome dos louva-a-deus, freqüentemente, está presente um verme fino e comprido (um seu parasita natural). Os índios acreditam que este verme é um filhote que, depois de nascer e crescer, transforma-se em cobra comum.
Coisas que podemos aprender entendendo melhor a vida deste inseto:
· a forma original e eficaz de caçar os insetos (sobre os sensores, os dispositivos de apreensão e a forma de utilização dos apêndices).
· a forma de se camuflar para poder sobreviver ao ataque de inimigos.
· o inusitado canibalismo que ajuda a preservar as fêmeas fecundadas do ataque de predadores.
· que a Natureza é complexa e que as soluções que ela encontra para sustentar a Vida são incríveis e apropriadamente eficientes adotando o enfoque do "viva e deixe viver - que é muito melhor para tudo e todos".
· que os louva-a-deus machos estão fadados a "perder a cabeça" por uma linda namorada ........

Fonte: www.curiosidadeanimal.com